domingo, 27 de outubro de 2013

Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral. Sem qualquer apoio da base terrestre da NASA, eles precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana. (fonte)
Gravida - O Filme (2)
Confesso que quando entrei na sala de cinema, não estava tãaaaaao feliz para ver esse filme, mas acabei me supreendendo MUITO. O filme é tão bom, mas tão bom, que virou um dos meus favoritos e com certeza mais tarde vou comprar o dvd (para vocês terem uma noção!).
Gravida - O Filme (1)Assim, o filme trata uma história que é óbvio que não é real, mas o elenco foi tão bem escolhido, que o tele-espectador poderia muito bem acreditar que aconteceu porque eles conseguiram retratar todos os sentimentos que qualquer ser humano sentiria.
Gravida - O Filme (3)A única coisa que não gostei foi o final do filme que não teve muito sentido para mim e deixou com um gostinho de quero mais. Tomara que tenha Gravidade 2 para eu poder entender melhor porquê né.
Gravida - O Filme (4)Só não entendi uma coisa, mas não é culpa do filme (e sim do Brasil): o porque da classificação ser 12 anos! o filme não tem nada demais. Tudo bem que tem algumas cenas que dão um pouco de susto, mas e daí? Com certeza o meu irmão de 6 anos, por exemplo, poderia ver porque é um filme muito leve e que não tem nada demais. Também porque se tivesse alguma coisa de mais, eles não poderiam ver nenhum desenho animado ou filme animado de astronauta ou de espaço. E que criança não gosta de saber sobre o universo?
Então gente, eu queria pedir muitas desculpas por não publicar aqui no blog por quase um mês, mas vocês passam ou já passaram por esta fase de provas, impasse de ir para provas finais, ligar modo nerd no 4º bimestre e tal. Me desculpem do fundo do meu coração, mas prometo que quando entrar de férias, vão ter muitas novidades, e como já tinha avisado na página do facebook, tentei não me preocupar muito. Enfim, beijos beijos e falou!
Rafaella
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Calmem, eu não fui no Rock In Rio (infelizmente), mas quem disse que não vi os looks das divas? Vamos ver quais foram os melhores e os piores! Para ver mais, clique em Continue Reading <3
Beyoncé: não tem como reprovar uma diva dessas!
2013 Budweiser Made In America Fesitval - Day 1Beyoncé - RIR (2)
Beyoncé - RIR (3)
Alicia Keys: Aprovada com todos os pontos possíveis e, sendo corajosa, mostrou sua barriguinha sexy para o público! Apostando com um chapéu maravilhoso, como o doBruno Mars, e arrasou com todas as roupas que usou!
Alicia Keys - RIR (4)Alicia Keys - RIRAlicia Keys - RIR (2)Alicia Keys - RIR (3)KimbraReprovada com todas as forças da moda possíveis! Ela quis meio que fazer a apresentação que a Katy Perry fez aqui no último Rock In Rio, 2011, e só faltou chamar o carinha (que eu esqueci o nome) de Sorocaba. Nunca mais ouse aparecer em nenhum evento, conselho de amiga (sério).
Kimbra - RIRKimbra - RIR (2)
Jessie J: Nunca vi um show tão maravilhoso no Rock In Rio de uma cantora pop na minha vida. Nem adianta falar queJustin Timberlake foi melhor porque não foi (o show dele foi uma porcaria), e como sempre a Jessie saiu divando de todas as maneiras possíveis (o contrário da Kimbra).
Jessie J - RIR (2)Jessie J - RIR

terça-feira, 1 de outubro de 2013

20130904-153528.jpgTerça-feira a maravilhosa Lycia Barros foi na minha escola falar de dois livros (um que já falei de um aqui): A Garota do Outro Lado da Rua e Uma Herança de Amor e falou também sobre ela mesma e fez uma “entrevista” com os alunos.20130904-153552.jpgAluno: De onde você tirou inspiração para o subtítulo do livro Uma Herança de Amor?

Lycia: Esse livro ia ser um livro único. Mas quando eu mandei para a editora, a editora leu e falou As garotas vão gostar e vão querer esse povo mais vezes. aí eu falei assim Mas aí como que vai fazer? Vai fazer uma série? e ela falou que não, e sim, para colocar um subtítulo.
A: Quais são as suas inspirações nacionais?
L: Olha, tem tanta gente! Tenho grandes inspirações nacionais que ainda não são publicados ainda; ainda são os “autores desconhecidos”. Porque como eu tenho o meu curso, eu recebo livros de muita gente e também por causa do meu canal no Youtube e as pessoas mandam muitos livros para eu analisar. E eu tenho muitos livros fantásticose que são desconhecidos ainda, ou porque ainda não conseguiram uma editora ou enfim. Tem uma amiga minha, que publicou depois de mim, mas que eu amo o trabalho dela. Então por isso que eu falo: corre atrás e vale a pena. Aproveita que vocês vão na Bienal do Livro e vão ter muitos autores nacionais famosos lá, mas não vai só nos grandes stands não. Vai no menor, porque às vezes você pode se surpreender. Eu tenho me surpreendido bastante. Tem porcaria? Claro que tem mas também às vezes não tem! Quantas vezes eu já fui à uma livraria, comprei um livro que era uma porcaria, mas eles colocam aquele apelo na capa “4 mil cópias nos Estados Unidos” e você você pensa Ah! Deve ser maravilhoso! mas aí você pensa não, eu não posso dizer que eu não gostei, afinal quatro mil pessoas gostaram e eu não gostei! 
A: O que você gosta de ler?
L: Tem uma autora, que ela não é muito conhecida mundialmente, é a Francine Rivers. Porque eu gosto muito de dramas humanos, é a minha praia. Mas eu também gosto quando tem algumas cenas engraçadas. Nickolas Sparks é uma inspiração pra mim como autor, porque eu não gosto do final com cenas trágicas dele: sempre tem alguém que morre e o casal não fica junto. (risos) Não é muito a minha praia mas eu gosto muito, como já disse, de dramas humanos. 20130904-153559.jpgAluno: De onde você tirou inspiração para o subtítulo do livro Uma Herança de Amor?
Lycia: Esse livro ia ser um livro único. Mas quando eu mandei para a editora, a editora leu e falou As garotas vão gostar e vão querer esse povo mais vezes. aí eu falei assim Mas aí como que vai fazer? Vai fazer uma série? e ela falou que não, e sim, para colocar um subtítulo.A: Quais são as suas inspirações nacionais?
L: Olha, tem tanta gente! Tenho grandes inspirações nacionais que ainda não são publicados ainda; ainda são os “autores desconhecidos”. Porque como eu tenho o meu curso, eu recebo livros de muita gente e também por causa do meu canal no Youtube e as pessoas mandam muitos livros para eu analisar. E eu tenho muitos livros fantásticose que são desconhecidos ainda, ou porque ainda não conseguiram uma editora ou enfim. Tem uma amiga minha, que publicou depois de mim, mas que eu amo o trabalho dela. Então por isso que eu falo: corre atrás e vale a pena. Aproveita que vocês vão na Bienal do Livro e vão ter muitos autores nacionais famosos lá, mas não vai só nos grandes stands não. Vai no menor, porque às vezes você pode se surpreender. Eu tenho me surpreendido bastante. Tem porcaria? Claro que tem mas também às vezes não tem! Quantas vezes eu já fui à uma livraria, comprei um livro que era uma porcaria, mas eles colocam aquele apelo na capa “4 mil cópias nos Estados Unidos” e você você pensa Ah! Deve ser maravilhoso! mas aí você pensa não, eu não posso dizer que eu não gostei, afinal quatro mil pessoas gostaram e eu não gostei! 
A: O que você gosta de ler?L: Tem uma autora, que ela não é muito conhecida mundialmente, é a Francine Rivers. Porque eu gosto muito de dramas humanos, é a minha praia. Mas eu também gosto quando tem algumas cenas engraçadas. Nickolas Sparks é uma inspiração pra mim como autor, porque eu não gosto do final com cenas trágicas dele: sempre tem alguém que morre e o casal não fica junto. (risos) Não é muito a minha praia mas eu gosto muito, como já disse, de dramas humanos.A: O que é um agente literário?L: Agente literário deveria ser a figura, o que não acontece no Brasil, que eu autora, não posso pegar o meu original e mandar pra editora que a editora nem vai olhar. Eu tenho que contratar um agente literário, ele tem que analisar minha obra e ir nas editoras parceiras dele e ver qual editora tem o nível do seu livro. Aqui no Brasil, como a grana não é tanta para autor iniciante, geralmente não tem a figura do agente literário porque ele vai ganhar muito pouco e ele perde tempo. Só tem agente literário autor que já morreu , como Clarice Lispector, ou então muitos autores que já são famosos.A: Algum de seus personagens já foram inspirados em seus filhos?L: Não. Em meus filhos não. Porque o meu filho é uma figura muito pacata e minha filha tem só 5 anos. Ele está no 1º ano, mas ele é calmo é na dele. Ele detesta ler, uma coisa assim que não adianta. Já dei pilhas e pilhas de livros, compra isso, compra isso, compra aquilo, mas só pra ter na estante, porque ele não lê nada. Só lê gibi, nunca vi! Enfim, a minha filha não. Mas se eu fosse fazer uma personagem inspirada nela, não ia ser fácil não. Ela é terrível. O gênio bem difícil.A: Seu filho é como se fosse o Enzo? Do livro A Garota do Outro Lado da Rua.L: Não, ele é calmo mas é atentado. Sabe aquele garoto que é um monstro na sala mas que tira 11? Ele é mais pro lado da Rafaela do que pro Enzo! (risos)A: Você conhece esse casal da capa?L: Não. Esse pessoal da capa, a gente compra no banco de dados. A gente vai no banco de dados e compra a imagem pra colocar no livro. Porém, um dia, eu estava no aeroporto fazendo check-in quando adivinha quem eu vejo: esse garoto! Aí eu comecei a gritar VOCÊ É O ENZO! mas ele nem sabia que tava na capa do meu livro! Ai eu faleiVocê tá na capa do meu livro! e ele simplesmente não acreditou e quis ver! Aí eu mostrei pra ele, porque estava com uma cópia do livro na bolsa, e tirei uma foto com ele! (risos) Ele nem sabia! Porque também pode vir de fora né. Por exemplo, na primeira capa deUma Herança de Amor, essa loira aqui, é uma sueca. Depois ela viu a capa não sei aonde no facebook e ela entrou em contato comigo. E eu a conheci.A: Como que faz pra mandar o meu livro para uma editora?L: Você tem que ver o perfil do seu livro e em qual editora se encaixa melhor. Eu mandei o meu primeiro livro e pensei se tiver que vai ser, vai ser! mas eu poderia muito bem ser um autor independente, mas na época de lançamento do meu primeiro livro, eu não podia e nem estava com uma condição financeira para tal. E geralmente você tem que esperar de 6 meses a 1 ano. Mas pra minha grande felicidade, uma semana depois eu recebi uma resposta! Porque a editora estava procurando um autor para o público jovem e então eu fechei logo o contrato com eles. Mas tem muitas pessoas que esperam esse tempo e não tem retorno e resolvem bancar a sua primeira tiragem. Se você vender bem, também é uma forma de chamar atenção das editoras.A: Porque o Adam não aparece na capa de Uma Herança de Amor?L: Eu preferi deixar só aquela imagem do rosto, que eu descrevi bem, e isso que eu acho que é o grande problema quando um livro vira um filme, que no livro a gente pode trabalhar com a imaginação e isso é muito legal. E eu vou dizer para vocês, eu posso descrever o personagem inteiramente, cada milímetro dele, cada um vai imaginar de um jeito, porque cada um vai imaginar com sua visão. E mais: eu canso de ler livro em que o autor descreve super bem o personagem e eu imagino de um outro jeito. Porque eu quero e dane-se! O personagem é meu e eu vejo como eu quero que venha na minha cabeça! Não sei se vocês viram ontem (2 de setembro) no facebook, o ator que vai fazer o cara do livro 50 tons de cinza no cinema: a mulherada toda imaginou de um jeito e pegaram um ator totalmente diferente! Então é assim: eu prefiro deixar mais na imaginação de cada um como o personagem é.A: Algum de seus livros já viraram filme?L: O livro A Bandeja já foi comprado por uma editora e já está procurando recursos e patrocinador, porque só depois que conseguir patrocinador que pode começar a gravar. E olha que coisa engraçada: recebi um e-mail de uma produtora querendo saber de Uma Herança de Amor! (gritos e aplausos vindos da platéia) 20130904-153610.jpgA: Quantos exemplares já venderam?
L: 60 à 70 mil. É pouco pra Brasil, mas tem que chegar à 1 milhão né? Vem esses livros daí de fora e conseguem! Tudo é marketing né gente? Qualquer produto, qualquer coisa que você queira comprar.
A: Hoje tem algum escritor que começou independente, fez sucesso e não quis entrar em nenhuma editora?
L: Que eu conheça no Brasil, não. Eles começaram como independentes mas aí a editora veio atrás. Porque quando uma editora vem atrás, ela já vem com uma proposta forte, entendeu? Por exemplo, o cara começou sozinho, começou a fazer sucesso; a própria editora vai vir falando que já tem 100 mil. E ninguém nem pensa duas vezes né? (risos)
A: Foi você que fez a capa do livro A Garota do Outro Lado da Rua?
L: Eu que fiz tudo né? (risos) Eu não tive nenhuma contribuição para esse livro.
A: 
L: Então, o livro A Garota do Outro Lado da Rua, é muito realista. No final, conta bem a história que aconteceria no nosso dia-a-dia. Meu filho por exemplo, leu esse livro, o único que ele leu até o final, e quando ele acabou, ele entrou no meu quarto dizendo que ia bater com o livro na minha cabeça por conta do final. (risos) Na verdade, na idade de vocês, tem uma pressão muito grande dos amigos, e ninguém gosta de ser criticado toda hora. Então tem uma grande influência no círculo de amigos. Quando a Rafaela volta para as amigas dela, não é que ela parou de gostar do Enzo, mas a presença das pessoas em volta fez com que o comportamento dela mudasse.
A: Qual foi o seu livro preferido escrito por você?
L: Hmm, pergunta difícil! Olha, geralmente a gente gosta mais, geralmente, do último livro que a gente escreveu ou do que a gente está escrevendo, que é o meu caso, sim, eu estou escrevendo mais um livro, então seria o que eu vou lançar agora, dia 7 – na Bienal do Livro às 16:00 – que é a continuação de Uma Herança de Amor.
A: Qual seu livro preferido?
L: Amor de Redenção da Francine Rivers. É uma autora não muito conhecida aqui no Brasil, mas muito conhecida mundialmente e tem uma mensagem muito bonita. Porque eu não gosto de livro só que entretenha, eu acho que além de entreter ele tem que passar uma mensagem para mim. E esse é aquele tipo de livro que assim que você fecha o livro, você ainda fica pensando uns dois minutinhos, então os livros dela fazem isso de uma maneira sublime. 
20130904-154127.jpg
A: Aonde você costuma escrever?
L: 
Eu tenho um escritório na minha casa que é bem separado, no andar de baixo da casa, lá no cantinho e eu só escrevo quando não tem ninguém em casa porque aí não tem barulho. Eu não consigo escrever com alguém respirando do meu lado. Às vezes meu marido quer trabalhar do meu lado, mas eu não consigo porque às vezes ele tem uns ataques nervosos, estalos na boca que me dá um nervoso e me dá vontade de arranhar a parede. Então eu entro no meu escritório, tranco e vou direto. Se o telefone tocar eu desligo. 
A: 
Você disse antes que não gostava muito de romance trágico, mas agora tem um livro que está sendo muito falado que é A Culpa das Estrelas, você já leu?
L: Não li, mas tenho muita vontade de ler! Todos os lugares que eu vou estão falando deste livro e no skoob está sendo muito bem falado.
A: Por que no começo do livro A Garota do Outro Lado da Rua, você colocou a frase “O mundo não se divide em pessoas boas e más. Todos temos luz e trevas dentro de nós. O que importa é o lado o qual decidimos seguir. Isso realmente é o que somos.” do Harry Potter?
L: Isso tem tudo a ver com o que se passa no livro. O Enzo começa o livro com uma visão distante da Rafaela e vice-versa. Com a convivência, eles vão ver que é o contrário do que pensam.
A: Hoje em dia tem várias séries, Harry Potter, Crepúsculo, Percy Jackson. Qual a sua série preferida?
L: Série preferida? Eu sou meeeega viciada em séries, nesse momento é Friends!
A: Porque você dedicou o livro Uma Herança de Amor à sua mãe?
L: No livro, a personagem foi abandonada com cinco anos pela mãe e a minha mãe também foi abandonada aos cinco anos pela mãe, então por isso que eu fiz esse livro em homenagem à ela. Embora ela não ter tido mãe, ela foi uma excelente mãe para mim. E isso é difícil, você aprender a ser mãe quando você não teve mãe. (aplausos)
A: Você já leu The Walking Dead?
L: Não, mas meu Deus! Não paro de ouvir falar desse negócio! Lá na Bienal, tem um pôster gigante do tal de The Walking Dead do lado do meu! (risos)
A: Qual foi a sua maior realização como autora?
L: Foi ir conhecer e entrar no quarto onde Shakespeare nasceu. Eu viajei pra lá agora e conheci. Ele me inspira muito né? É uma grande influência para a literatura mundial. Vocês vão ver no vídeo que vai ao ar no Youtube depois!
A: Você sempre pensou em escrever?
L: 
Na verdade não. Eu fiz faculdade de letras mas nunca pensei em escrever! Sempre escrevi diário, sempre tive o hábito de escrever diário, esse meu lado dramático já vem de longa data. Quando foi em 2009, eu tive um depressão, que é uma coisa difícil de ter. Eu troquei um remédio pelo outro e mexeu com os meus hormônios e eu tava ótima e só vivia chorando. E nesse tempo, eu quis escrever um livro pra mim, do jeito que eu quero. E comecei a escrever pra mim e nunca pensei que iria publicar. Jamais. Mas ai quando eu terminei e a minha família leu, foi que falaram para mandar para a editora. Eu morria de vergonha! Mas ai eu mandei e aceitaram e veio aquele brilhinho tipo “Olha, eu sei escrever!” e me empolguei, como vocês podem ver já são 7 livros!
A: Você já leu algum livro da JK Rowling? Se sim, gostou?
L: Sou super fã dela, já li sim. Ela é um exemplo, uma grande inspiração para mim e todos os autores que escrevem para adolescentes, tem que agradecer à ela porque foi ela quem despertou esse up em vocês! Mas eu não escreveria o que ela escreve porque é o seguinte: a gente costuma escrever aquilo que a gente mais gosta de ler; e o que eu mais gosto de ler é o romance, o drama ou coisas mais voltadas para esse tipo. Então eu acho que não faria bem o que ela faz e outro motivo é que eu já tenho 7 livros e, com isso, eu já tenho um tipo de fã que quando eu lançar o livro novo, vão estar à espera daquele tipo de livro. Imagina se a Rowling lança um livro totalmente diferente do que ela está acostumada a lançar.
L: Como você reage as críticas negativas?
A: Eu procuro focar os meus livros bem no público que eu gosto, então se você colocar o meu nome lá no Google ou de algum livro meu, você não vai ver nenhuma resenha negativa. Não tenho. Nunca tive. Para dizer que nunca tive, uma vez no skoob um cara me deu duas estrelinhas em um livro de romance. Aí eu fui visitar a estante dele e tudo que ele lia não tinha à ver com o meu livro. Aí eu pensei “Maravilha, não tem nada a ver com o tipo de livro dele, foi por isso!” então pra mim tão faz. Eu fico muito mais preocupada quando eu recebo resenha negativa de uma pessoa que já gosta de romance porque ela já está acostumada a ler este tipo de livro. Não adianta você querer agradar todo mundo. Existe uma frase muito sábia que diz “O segredo do fracasso é querer agradar todo mundo.” porque você tem que escolher um público e trabalhar ali. E do meu público eu nunca recebi resenha negativa, mas não tem como agradar todo mundo. Porém se tiver muita resenha negativa, sei lá, vai para um psicólogo. 
A: 
Você já leu algum livro da Paula Pimenta?
L: Já, Paula é minha amiga! Paula Pimenta é tudo de bom né? Já li sim e não escrevo tanto para teen mas vou conseguir chegar ao dela. Ela é excelente!
A: Você é muito religiosa?
L: Eu não me considero uma pessoa religiosa. Eu nem vou todo dia, vou uma vez à cada mês mas eu acredito em Deus. Eu coloco muita coisa no livro do relacionamento com Deus e não dá religião em si. Porque eu acho que eu ia acabar com alguma parte dos leitores. Eu sou evangélica, mas eu preferi não colocar isso porque na verdade as pessoas podem achar estranho eu falando de Deus, quer dizer, muitas pessoas acreditam em Deus, então ninguém se sente incomodado. A minha intenção é que todos se sintam à vontade. Agora, quem não cre em Deus vai ler e vai passar despercebido para eles.
A: Quem foi a pessoa que mais te apoiou enquanto você escrevia? 
L: Essa pessoa merece uma salva de palmas: meu marido.
(palmas no auditório)
L: É muito, muito difícil começar uma carreira literária sem a ajuda da família e dos amigos. É muito difícil porque você passa muito tempo na frente do computador e tem gente que fica “Tá fazendo nada!” “Sai desse computador!” e se você não tem alguém que fica ali do seu lado adeus livro! Tudo ruim que aconteceu durante a escrita do meu primeiro livro, ele que ficou do meu lado me apoiando e incentivando dizendo “Você não pode parar e desistir.” então basicamente ele me jogou para o mundo da literatura. Claro que eu tive que ter vontade, mas você precisa muito desse apoio né? Eu vejo os meus alunos que têm casa, pais mas eles aprendem, daqui a pouco tão lançando livro. Você vai na praia, você vê que aquele indivíduo tem potencial mas não vai porque a família não ajuda. Você precisa de alguém que fale “Não, vai lá. Você é bom nisso. Quer fazer um curso? Quer alguma coisa?“. É muito importante esse apoio da família.
A: Você inspirou a história da Amanda (Uma Herança de Amor) na sua mãe?
L: Não, não, não. A história da Amanda não tem nada a ver com a história da minha mãe. Foi só esse detalhe, porque eu sabia que ia mexer com a minha mãe. Mas para eu construir a Amanda, eu sabia a dor que a minha mãe passava porque ela carrega e das dúvidas que ela carrega. No caso dela, a mãe sumiu e nunca mais voltou; é diferente da Amanda que depois soube que a mãe dela era alcoólatra, tivera um problema. Minha mãe não sabe nada, ela simplesmente pegou um trem e foi embora e minha mãe ficou assistindo. As angústias que ela passa eu peguei da minha mãe para mostrar na personagem, que eu conheço de perto. Mas este foi o fim que eu gostaria de ter tido.
A: A sua mãe tinha pai?
L: Tinha, tinha. Ele se casou, ela teve uma madrasta bem Cinderela sabe?
A: Você sempre gostou de ler?
L: Sempre, sempre, sempre tudo.
A: Você já quis ser jornalista por conta disso?
L: Jornalista não, inclusive muita gente acha que para ser jornalista você tem que ser escritor no Brasil. No Brasil, não tem nenhuma faculdade que te prepare para ser escritor. Eu tenho alunos que escrevem maravilhosamente bem que são dentistas, médicos então basta ter o dom de escrever. Gostar de ler muito. Agora, claro, cursos de escrita, é interessante fazer; livros de técnicas para escrever, é interessante fazer. Faculdade em si, não é necessário fazer.
A: Você já foi no Jô Soares?
(risadas no auditório)
L: Não fui, infelizmente. Mas fui no Sem Censura, serve? Fui até a pouco tempo.
A: Você é muito observadora?
L: Sim. Quando eu viajo para sessão de autógrafos, palestras e eu vou em um restaurante, eu presto atenção em tudo. Em como senta, como se veste, como come, tudo.
A: Qual lugar te inspirou para fazer o livro?
L: Ai,sabe que eu não sei? Todos os lugares foram os lugares que eu mais passei a minha vida e mais vou/fui. Mas de todos os lugares, acho que foi agora Londres mesmo pro último livro.
A: Como funciona o seu projeto da fábrica de leitores?
L: Pois é, quem estiver interessado, eu tenho alunos desde 11 até 70 anos, basta querer escrever. Tem módulo só para enredo, outro para editora. Inclusive, eu uso um sebo para publicar o livro dos meus alunos.
A: (SPOILER)Você acha que se o Enzo e a Rafaela tivessem ficados juntos, iria ter uma continuação de A Garota do Outro Lado da Rua?
L: Provavelmente sim, porque as garotas gostam muito de histórias clichês, mas eu não gostaria muito.
A: Você pensa em fazer uma continuação de A Garota do Outro Lado da Rua?
L: Penso, não agora. Tenho outras ideias para frente, mas daqui à algum tempo, talvez.
ENTÃO FOI ISSO GENTE, CONSEGUI UM AUTÓGRAFO (OBRIGADA SENHOR!) E DESCULPEM DEMORAR TANTO PORQUE JÁ TEM MAIS DE UM MÊS DA PALESTRA HAHA.

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